Marcos Franchini | Belotur
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Belotur

Arquitetos: Gabriel Castro, Marcos Franchini, Mateus Castilho e Pedro Haruf

Projeto Gráfico: Coletivo Alpendre (Gustavo Magno, Marcelo Dante e Thomaz Lanna)

Colaboração: Artur Lacerda, João Pedro Facury, Manuela Dolores e Thomáz Marcatto.

Coordenação Belotur: Jordana Menezes

Projeto Paisagístico: Luiza Romeiro

Consultoria Luminotecnia: Julia Pimentel

 

Ano de Conclusão: 2019

Área construída: 1380m²

Localização: Rua dos Carijós, 166 .  Belo Horizonte – MG, Brasil

Fotos: Jomar Bragança

 

A obra da sede da Belotur consistiu na mudança da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte e seus 87 servidores para um novo espaço que abrigava, inicialmente o Banco de Minas Gerais, projeto de Rafaello Berti (1938). Trata-se de um edifício tombado pelo Conselho Municipal de Cultura em 2008 com estilo híbrido (inspiração clássica acadêmica e movimento modernista) em que sua entrada principal é bem marcada pelo recuo e discreta elevação. Destaca-se pelo pórtico que se eleva até o piso superior o que lhe confere monumentalidade e imprime o caráter nobre a essa edificação. (AP Cultural 2000)

 

O projeto foi desenvolvido de uma forma coletiva por uma equipe multidisciplinar que envolveu arquitetos e designers em contato intenso e contínuo com os usuários do futuro espaço de trabalho.

 

Como método para auxiliar na organização das diferentes Assessorias, Diretorias, Gabinetes e Gerências, buscou-se estreitar o diálogo para alinhar a demanda e especificidades dos 21 setores por meio de entrevistas que foram fundamentais para a setorização dos espaços de trabalho. A proposta de ocupação lança mão do uso de cores para demarcar a distribuição adotada ao longo dos quatro pavimentos do edifício.

 

Soluções aparentes de infraestrutura elétrica, iluminação e climatização bem como o uso de móveis com jardineiras e plantas são presentes em todos os espaços e conferem unidade à proposta que contou com consultorias de paisagismo e iluminação para qualificar os espaços de trabalho.

 

Destacam-se na intervenção a ressignificação e valorização os espaços já existentes no edifício: uma sala de reunião onde ficava o cofre do antigo banco, a proposta de trazer duas jabuticabeiras para ocupar o amplo hall de entrada, espaços de descompressão como o refeitório e o auditório que são flexíveis e, no quarto pavimento, o aquário construído em drywall com placas de compensado que abriga setores que exigem maior privacidade.

 

O projeto gráfico buscou, através de uma leitura do edifício em si, explorar uma tipografia inspirada da proporção das janelas existentes no prédio. Foram desenvolvidas placas de sinalização, painéis e letreiros para demarcar ambientes além de superfícies com adesivos para regular o grau de opacidade de alguns espaços.

Category

Institucional